quinta-feira, 1 de agosto de 2013

TSUNAMI VERDE 2013 - Palmeiras 99 anos

Mais adaptado, paraguaio Mendieta aprova estreia como titular


                                                     Foto JF Diorio/Estadão

Após realizar a primeira partida como titular do Palmeiras (na goleada por 4 a 0 sobre o Icasa, na última terça-feira), o meia paraguaio Mendieta se disse mais adaptado ao time e expôs que almeja não sair mais da equipe do técnico Gilson Kleina.

“Já joguei quatro jogos com os meus companheiros e agora estou mais adaptado. Espero seguir assim e não sair mais da equipe titular”, afirmou o camisa 8, contente com o triunfo obtido no estádio do Pacaembu. “Estou muito feliz. Ganhamos uma partida complicada. Além disso, não tinha jogado como titular até então perto da torcida”.

Com os três pontos somados, o Verdão enfrentará o Bragantino na sexta-feira (2), novamente no estádio do Pacaembu, como líder do Campeonato Brasileiro Série B. “Foi uma vitória boa para nos prepararmos para o próximo jogo, que será contra o Bragantino. É muito bom retomar a liderança e espero que o time não saia mais da primeira posição”, expôs.

De acordo com o Footstats, Mendieta deu 29 passes, tendo acertado 26 (um aproveitamento de cerca de 90%), três finalizações e sete dribles – menos apenas que Vinicius e Leandro - diante do rival cearense.

“Estou muito feliz porque o Valdivia é um excelente jogador e uma excelente pessoa. Sempre falo com ele, e ele sempre me ajuda em tudo. Na verdade, é um parceiro para mim agora. No pouco tempo em que estou no Brasil, já vi que ele é uma pessoa muito boa e espero que ele jogue muito bem na seleção chilena”, festejou, em alusão ao amistoso da La Roja contra o Iraque, no dia 14 de agosto, na cidade de Copenhague, na Dinamarca.

Kleina vê Mendieta com mais confiança
“O Mendieta está se adaptando. Já vimos ele fazendo jogadas nos treinamentos, pegando assim mais confiança. Não terá problema se, de repente, colocarmos Valdivia e ele. Mas desde que a gente mantenha o que sempre falamos. Na teoria, as coisas são bonitas, mas na prática precisa trabalhar bastante para passar esta segurança para todos. Se jogarmos com dois homens de criatividade, alguém terá de ser operário”, explicou.

Retirado do Site Palmeiras

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

É sempre bom lembrar.


Para iniciarmos 2013 publico trecho do livro "1942 o Palestra vai à guerra" ,

 Não à toa , vem daí  uma divisa pelos palestrinos da velha guarda e herdada pelos palmeirenses das novas gerações.Uma frase que resume bem o cenário bélico da histórica e heróica temporada de 1942 , aquela em que o Palestra foi à guerra."

Corinthians é rival;São Paulo inimigo.


Forza Palestra!!!

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

O dia que o Palestra continuou no Palmeiras

Por Jota Christianini*
Noite fria, céu escuro, muito escuro, nenhuma estrela, sombrio, como sombria eram as notícias que chegavam. Eram os homens que entravam, eram as esperanças que pareciam morrer.

Tomasino berra:

- Por que essa perseguição? Nós somos tão brasileiros quanto eles!
Adalberto lamenta:

- Logo hoje que o Adami não está, nem o Pelegrini, temos que tomar essa decisão, mas o Leonardo taí e vai assumir a Presidência, a reunião vai começar.

O frio era muito intenso, os homens chegavam, alguns poucos de automóvel, a maioria de bonde, desciam na Avenida Água Branca, cruzavam os portões, com a fisionomia preocupada. Era tudo muito difícil, tudo muito injusto.

Paschoal secretariando a reunião avisa:

- Não tem mais tolerância, podemos ter o nosso estádio confiscado e perdermos todos os pontos do campeonato. Querem usar o decreto de março que diz que os bens dos estrangeiros seriam tomados.

Tomasino, fora da sala, escuta e berra :

- E por que ninguém reclamou na Revolução de 32, quando, os atletas do Palestra, fizeram o batalhão de esportistas e foram lutar pela democracia?

Pediam calma, mas Tomasino insistia:

- Quando transformamos o estádio em hospital, epidemia de gripe, não apareceu ninguém para dizer que não éramos brasileiros?

O presidente em exercício, Leonardo tenta falar com a autoridade que exige a mudança de nome ou tomará as medidas drásticas contra o o clube.

Não tem êxito!

Passa o telefone ao Capitão Adalberto que argumenta com a lógica: Palestra é um nome grego e que desde
março já não somos Itália, portanto o decreto contra nomes estrangeiros não nos atinge.

Não tem êxito também.

Não adianta usar os argumentos do presidente do Conselho Nacional de Desportos, João Lyra Filho que escreveu que não ha propósito exigir a troca de nome e que se isso fosse levado a ferro e fogo ele mesmo
teria que trocar seu nome, ja que Lyra é o nome da moeda italiana

Tomasino reúne os sócios e começam a encher barricas de gasolina e colocá-las ao redor do estádio:

- Se vierem tomar, nós preferimos tocar fogo do que entregar o que é nosso, compramos com nosso dinheiro. O Palestra não usou dinheiro do governo para comprar o estádio.

Prossegue a reunião. Chega um telegrama, vindo do Corinthians, hipotecando solidariedade ao Palestra. Assina Vicente, um jovem conselheiro, também imigrante.

O doutor Mario pede a palavra e diz que não nos querem Palestra, mas que seremos fortes para prosseguir, pois nascemos para vencer e nada nos destruirá, ainda mais que sabemos muito bem quem está por trás de tudo isso, atrás do nosso estádio e atrás do nosso campeonato.

Vincenzo, fundador do Palestra, dramaturgo, jornalista, astrônomo e ator usa um pouco de cada uma das ocupações para ordenar o recinto.

Não adianta o sangue palestrino ferve.

Três conselheiros saem apressados e cortando a noite pelas ruas escuras vão a casa do Sr. Olival.

Todos esperam, Tomasino e seus amigos, nervosos, circulam pelo estádio de olho nos portões.
Hora depois o carro volta, olhares tristes dos amigos do Tomasino confrontam com os ocupantes do carro,
parecem esperançosos.
Olival não só autorizou como fez questão de vir junto, avisa Adalberto.

Reiniciam a reunião. Dr. Mario, completa a frase

- “NÃO NOS QUEREM PALESTRA, POIS SEREMOS PALMEIRAS E NASCEMOS PARA SER CAMPEÕES”.

Enrico diz que o Palestra continua no Palmeiras e Oberdan vai jogar para sempre de azul para lembrar a Itália.

Os gritos de alegria e os abraços contagiam.

O Palestra muda para Palmeiras para continuar sendo Palestra.

Lá fora Tomasino avisa

- Domingo, dia 20 de setembro, vamos dar de relho neles, para mostrar que agora aqui é Palmeiras!
Todos saem abraçados, mais uma etapa estava vencida, a madrugada antes fria parece bem mais agradável,
vão todos para a cantina 1060 no Brás. Dizem que faltou vinho naquela noite.

Vincenzo o astrônomo olha para o céu, agora bem mais claro. Olhos fixos:
- Nasceu uma nova estrela, e de primeira grandeza!
***

NOMINATA
Adami – Italo Adami presidente licenciado do Palestra em 42;
Pelegrini – Hygino Pelegrini, presidente em exercício que não pode presidir a reunião;
Leonardo – Leonardo Lotufo, presidente interino na célebre reunião de 42;
Adalberto – Capitão Adalberto Mendes, capitão do exército que entraria na frente do time no domingo seguinte, dia 20, quando ganhamos do SPFC por 3×1 e na iminência da marcação do quarto gol, eles fugiram do campo;
Paschoal – Paschoal Walter Byron Giuliano, secretariou a reunião; depois tornou-se um dos maiores presidentes do Palmeiras;
Enrico – Enrico Di Martino, disse: “O Palestra continua no Palmeiras”; foi presidente do clube, um dos melhores;
Vicente – Vicente Matheus, conselheiro corintiano que solidarizou-se com o Palestra;
Doutor Mario – Mario Minervino, advogado, autor da frase, “Não nos querem Palestra, seremos Palmeiras e nascemos para ser campeões”;
Olival – Olival Costa, presidente da A.A. Palmeiras, sempre grande amigo do Palestra, foi chamado à reunião para autorizar o uso do nome Palmeiras;
Vincenzo – Vincenzo Ragognetti, fundador do Palestra e primeiro diretor de futebol;
Tomasino – TODOS NÓS!

*Jota Christianini é historiador palmeirense.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Último texto de Joelmir Beting

O último texto do jornalista Joelmir Beting será o prefácio do livro com imagens do goleiro Marcos.

Segue abaixo:

“Ver para crer


Fui coroinha e secretário de um brasileiro cuja vida está sendo estudada pelo Vaticano em um processo de beatificação. É o padre Donizetti, lá de Tambaú, interior de São Paulo, minha terra.


Como a sua Oriente, Marcos. Ao lado daquele homem de Deus, vi e vivi muitas coisas que não têm explicação. Apenas fé. Assim como não têm explicação muitas de suas ações, defesas, palavras e orações, Marcos.

Ao longo de vinte anos de nossa paixão: o Palmeiras. Para quem viu de perto o que o padre Donizetti fez pelos romeiros em Tambaú, para quem torceu de perto – como um verdadeiro devoto do anjo da guarda palestrino –, atesto e dou fé que conheço duas pessoas abençoadas.

Você pode até não achar. Mas, para nós, palestrinos de verde e de credo, doentes de paixão, você é são. Você é santo.


Fui repórter esportivo por cinco anos. Em 1961, vi o Pelé fazer um gol no Maracanã que me inspirou a dar uma placa a ele – a que gerou a expressão “gol de placa”.

 Desde que o vejo na nossa meta, Marcos, a partir de 1996, gostaria de ter continuado na imprensa esportiva só para coroá-lo com honras. Especialmente na Libertadores de 2000 (contra quem, não preciso dizer).

Mas, pensando bem, melhor ter seguido como jornalista econômico. Assim, nunca tive de criticá- lo pelas poucas falhas que cometeu em sua limpa carreira – tão limpa como seu caráter. Pelo contrário. Apenas o aplaudi pelas defesas do tamanho do nosso clube.

 Não carreguei o dever da crítica. Apenas o prazer, o privilégio e a honra de ser mais um devoto de São Marcos do Palestra. Do Pacaembu. De Yokohama. Do mundo todo, que foi seu em 2002.


Como maravilhoso santo de casa, você não fez milagres apenas em nosso lar. Você fez de tudo em outros campos e cantos. Por estes dias e semanas, estou bem perto do Morumbi – estádio onde você foi canonizado, em maio de 1999.

Estou de cama tentando melhorar de uma doença complicada. Por isso, escalei o Mauro, que você conhece, para me ajudar a botar no papel um pouco do tudo que você fez por nós. Meu filho, que costuma dizer que você, Marcos, e eu, Joelmir, somos as pessoas que melhor o defenderam na vida.


Por isso, eu te peço, Marcos, que você me dê mais uma vez a mão. Uma força. Para me erguer de onde estou e poder celebrar com meus filhos e netos mais uma grande vitória pela sua santa proteção.


Não é milagre. É fé. Trabalho. Esperança. Superação. É tudo o que o Palmeiras me ensinou. É tudo o que você deu ao Palmeiras. Quando temos pessoas como você para nos defender, com a paixão que você dedicou, com o amor que nos deliciou, sei que tudo já deu certo. Que ninguém que nos ataca vai vencer. Que só quem defende e ataca por nós será inatacável.


Seu Marcos, você pode não ser santo, mas sei que você faz milagres. Você pode não recuperar quem não está bem. Mas nunca é doente quem é Palmeiras. Sadio é quem torceu por você.


Tenho uma frase que foi reproduzida no vestiário do velho Palestra: “Explicar a emoção de ser palmeirense a um palmeirense é totalmente desnecessário. E a quem não é palmeirense... É simplesmente impossível”.


Explicar a emoção de torcer por Marcos é totalmente desnecessário. E a quem não é palmeirense... meus pêsames.


Parabéns, amigo. Obrigado por tudo e por essas imagens que, mesmo vendo, a gente ainda não acredita. Mas como é Palmeiras, eu boto fé. Sempre creio no nosso time.


Até quando duvido de Deus (que é pecado), sei que temos alguém para nos salvar. Alguém para nos defender. Alguém como Marcos.


Em nome do Pai da Bola Waldemar, do Filho do Divino Ademir e do Espírito São Marcos, amém.


Joelmir Beting,


Palmeirense há 75 anos, jornalista há 55.”


Por :  LANCENET!

Homenagem - Joelmir Beting




No próximo sábado no encerramento do Campeonato Brasileiro o time do Palmeiras fará uma homenagem a Joelmir Beting entrando em campo com a camisa acima.

Talvez essa homenagem seja a única lembrança que devemos levar desse campeonato.

Sugiro que o Palmeiras jogue de luto nesse dia com faixa preta nas manga da camisa.

Forza Palestra!

Prandelli aprova estrutura do Palmeiras para receber Itália na Copa de 2014



A menos de um ano da realização da Copa das Confederações em território brasileiro, Cesare Prandelli, técnico da seleção da Itália, visitou a Academia de Futebol, em São Paulo, e aprovou a estrutura do Palmeiras para receber seus comandados em 2013 e também em 2014, ano de realização da Copa do Mundo. Ao lado de representantes da diretoria e do marketing palestrino, o substituto do campeão mundial Marcelo Lippi considerou a estrutura do clube brasileiro como ‘vanguardista’.

Convidado a conhecer as instalações do Palmeiras, na manhã nesta quinta-feira, ao lado de uma comitiva da Federação Italiana de Futebol, Prandelli veio ao país para acompanhar o sorteio da Copa das Confederações, que será realizado no próximo sábado, a partir das 11h20 (de Brasília), no Centro de Convenções do Anhembi, em São Paulo.

“É uma estrutura muito bonita, de vanguarda. Percebemos que aqui há muito profissionalismo, existe uma preocupação com os detalhes, e tudo isso permite que se desenvolva um ótimo trabalho. O Palmeiras está de parabéns”, ilustrou Cesare Prandelli, que conheceu a história do clube por meio de vídeos e ainda recebeu uma camiseta personalizada.

Impressionado com as origens italianas do clube paulista, Prandelli conheceu não apenas os campos de jogo da Academia de Futebol, como também as salas de musculação, a clínica médica e o ginásio. Segundo os representantes da comitiva italiana, a estrutura está aprovada para receber os jogadores da Itália em busca do pentacampeonato nacional no Brasil.
 
 
Por ESPN.com.br com agência Gazeta Press